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  • Forças Armadas: cúpula espera inclusão de militares em novas operações da PF


  • A cúpula das Forças Armadas acredita na inclusão de mais militares em futuras operações da Polícia Federal, como o general Augusto Heleno.

Um nome dado como certo é o do general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro,  já foi indiciado no inquérito do golpe.

Além do general Augusto Heleno, a avaliação é que os militares “kids presos” já presos podem citar colegas que estariam dando ordens a eles durante o planejamento da trama golpista

O receio sobre incluir novos militares foi tema de conversa entre membros da cúpula das Forças Armadas no fim de semana.

Essa conversa aconteceu quando a Polícia Federal prendeu o general Braga Netto e fez operação de busca e apreensões em endereços de seu ex-assessor, coronel Flávio Botelho Peregrino.

Braga Netto foi apreendido no Rio de Janeiro e, a princípio, permanecerá na cidade, onde sua família mora.

A cúpula das Forças Armadas compreende que a prisão de um general com quatro estrela gera uma péssima repercussão para a imagem do Exército.

Porém, a cúpula das Forças Armadas ressalta que Braga Netto há muito já não era um militar, mas um político, e nessa condição atuou na trama golpista durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Os militares recordam que ele já havia se filiado ao PL, inclusive cargo a de direção no partido, respondendo ainda a Bolsonaro e ao presidente da legenda, Valdemar Costa Neto.

Os investigadores avaliam que a operação contra Braga Netto e o assessor coronel Peregrino pode desencadear novidades acerca do plano do golpe com a apreensão de documentos digitalizados em pen drive.

As investigações apontaram que os militares bolsonaristas guardavam documentos sobre as articulações sobre o golpe e novos documentos podem ser encontrados, trazendo mais detalhes sobre o plano.

Dessa maneira, há uma grande possibilidade do celular de Braga Netto e os pen drives apreendidos na casa de Peregrino conterem novas informações sobre o golpe, e principalmente sobre a operação que estava em curso para tentar obter informações da delação de Mauro Cid e convencê-lo a ficar em silêncio após seus últimos depoimentos à Polícia Federal.